60,9% das empresas do Alto Minho continuam a produzir mas dizem que recuperação será lenta

Esta é uma das conclusões do inquérito realizado pela Confederação Empresarial do Alto Minho a que responderam 111 empresas de todos os concelhos Alto Minhotos.

 

Neste inquérito realizado pela CEVAL, durante os dias 07 e 15 de Abril, apenas 60,9% das empresas inquiridas revelou ter suspendido parcial ou totalmente a sua atividade, já 39,1% diz que o teve de fazer.

Quando questionadas relativamente à necessidade de despedir algum funcionário como consequência da epidemia de COVID-19, 89,1% disse que não o ter feito, enquanto 10,8% das empresas inquiridas tiveram de suprimir algum posto de trabalho.

Relativamente à recuperação para níveis pré-crise, 35,6% das empresas inquiridas dizem que precisarão de 6 meses para recuperar a atividade, sendo que 37,5% revelaram que necessitarão de 12 meses ou mais para atingir níveis de atividade semelhantes aos que tinham antes da pandemia de COVID-19.

Um dos outros objetivos deste estudo foi perceber como estão as empresas do Alto Minho a responder a esta crise, nomeadamente, através da utilização das Medidas de Apoio definidas pelo estado.

46,8% das empresas inquiridas diz já ter encetado um ou mais processos para beneficiar das Medidas de Apoio do governo, sendo que a maioria recorreu ao Layoff e às Moratórias de Crédito.

A grande maioria dos inquiridos (59,6%), onde se incluem empresas que ainda não recorreram a nenhuma medida e também algumas que já o fizeram, dizem que irão recorrer às Medidas de Apoio no futuro, sendo que a generalidade tenciona recorrer ao Layoff, Moratórias de Crédito e Diferimento de Impostos e Contribuições.

 

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