A CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho defende a criação de uma ligação de comboios rápidos (Alfa/Intercidades) que ligue Vigo a Faro

CEVAL congratula-se com consignação da empreitada de Electrificação do Troço da Linha do Minho entre Viana do Castelo e Valença

É com agrado que a CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho e o conjunto de parceiros Associativos que com ela estiveram na linha da frente da tão reivindicada modernização Ferroviária da Linha do Minho assistiram, no passado dia 27, à consignação da empreitada de Eletrificação daquele troço, através do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques e do Vice-Presidente da IP, Carlos Fernandes.

De relembrar que a Linha esteve para ser suspensa em 2005 e 2011, e que face ao apelo e esforço de Alto Minho e Galiza, foi decidida a sua continuidade, revelando-se assim a verdadeira e histórica cooperação transfronteiriça. Decisão política que se revelou acertada e que se justificou através dos números anunciados pela CP em julho de 2017, que indicam que o serviço ‘Celta’ mais do que triplicou o número de passageiros nos últimos 4 anos.

Para a CEVAL este é um momento singular, já que a par da Eliminação do Pórtico de Neiva da A28 e da Conclusão da A28 até Valença, a Eletrificação da Linha do Minho foi sempre uma das causas que moveu a Confederação Empresarial do Alto Minho.

Esperamos assim que esta seja a ‘primeira pedra’ para o incremento da eficiência e competitividade na circulação ferroviária de pessoas e mercadorias no Alto Minho, possibilitando não só a circulação de comboios rápidos no troço Nine/Viana do Castelo/Valença, mas viabilizando também a criação de um verdadeiro Corredor Ferroviário de comboios rápidos (Alfa/Intercidades) que ligue Vigo a Faro e possibilite a posteriormente a ligação Galiza/Andaluzia com a consequente interligação ao TGV Espanhol AVE (Alta Velocidad Española).

Acreditamos que a anunciada beneficiação da Linha do Minho, para além de possibilitar a cobertura de todo o território português de norte a sul, de uma linha ferroviária de comboios rápidos, traz consigo a responsabilidade de pensarmos nas potencialidades económicas e sociais que este Corredor Ferroviário poderá trazer ao Alto Minho, nomeadamente através da instauração de uma via direta Norte/Sul beneficiando empresas e cidadãos ao longo de todo o seu percurso.