Cinco perguntas fundamentais para o inquérito sobre o regresso ao trabalho pós-pandemia de COVID-19

Com a reabertura dos locais de trabalho após a pandemia de COVID-19, é uma boa altura para perceber de que forma os seus trabalhadores encaram o regresso ao trabalho. Para ficar a conhecer as suas opiniões e preparar a reabertura, pondere utilizar as nossas cinco perguntas fundamentais num inquérito.Picture

1. Aguarda com expectativa o regresso ao trabalho?

Esta pergunta ajudá-lo-á a compreender a atitude dos seus trabalhadores quanto ao regresso ao trabalho, bem como o que esperar quando lhes pede que renovem os passes, preparem a marmita e se vistam para um ambiente diferente. Alguns poderão ficar contentes por rever os colegas e sair de casa todos os dias, ao passo que outros poderão sentir-se nervosos com o regresso a situações sociais e precisam de uma palavra tranquilizadora.

2. Numa escala de 1–10, como classifica a comunicação com os seus colegas em teletrabalho?

Compreender se a comunicação foi boa em teletrabalho permitirá à empresa tomar decisões sobre a sua continuação a longo prazo. Se o trabalhador considerar que a comunicação piorou bastante em teletrabalho, poderá ser mais vantajoso regressar ao local de trabalho habitual.

3. De que forma o teletrabalho afetou a sua produtividade?

Algumas pessoas são mais produtivas em teletrabalho, enquanto outras têm dificuldades com várias distrações, em função da sua situação específica. Ao contrário do que acontece no trabalho presencial, em casa, cada pessoa tem de gerir níveis diferentes de ruído, o seu escritório e, em alguns casos, família ou companheiros de casa. Estas situações fazem do teletrabalho uma experiência distinta para cada um, podendo ter efeitos positivos ou negativos sobre a produtividade. Compreender os níveis de produtividade do pessoal contribuirá para fundamentar as decisões relativas ao regresso ao trabalho.

4. Em que medida o equilíbrio entre vida profissional e pessoal mudou em teletrabalho, se é que mudou?

Perceber se a conciliação entre a vida profissional e pessoal das equipas melhorou ou piorou ajudará a avaliar a atitude de cada pessoa face ao regresso ao local de trabalho. Se considerarem que em teletrabalho dispunham de mais tempo para os passatempos ou a família, os inquiridos poderão não manifestar tanto interesse em regressar, uma vez que, na maioria dos casos, é algo que implica deslocações. Se não tiverem observado diferenças significativas nesta área, é mais provável que queiram voltar.

5. Tem alguma preocupação com a deslocação para o trabalho?

Questionar o pessoal sobre a deslocação para o trabalho não só reconhece uma das maiores diferenças entre o trabalho presencial e o teletrabalho, como ajuda a compreender melhor as atitudes dos trabalhadores em relação ao regresso ao local de trabalho. Com efeito, as pessoas para quem a deslocação para o trabalho for cara e morosa ficarão menos entusiasmadas. Pode ser uma oportunidade para propor um modelo de trabalho híbrido, horários desfasados para evitar o trânsito ou outros incentivos, como o estacionamento subsidiado ou uma iniciativa que promova o uso da bicicleta para ir trabalhar.

Tanto as pessoas como as empresas tiveram experiências diferentes durante a pandemia, podendo ter atitudes distintas perante a retoma das suas atividades normais. Para mais dicas sobre o regresso ao trabalho após a pandemia de COVID-19, consulte as nossas 7 dicas mais importantes para reduzir a ansiedade provocada pelo regresso ao escritório.

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