Luís Ceia, Presidente da CEVAL, aborda PRR – Plano de Recuperação e Resiliência em declarações ao Jornal Vida Económica

Existe um receio real por parte das associações empresariais de que os apoios financeiros do Plano de Recuperação e Resiliência sejam canalizados, mais uma vez, na sua maioria, para o setor público. Se tal acontecer, ficará em causa o aumento da competitividade da economia portuguesa, do investimento privado, do desenvolvimento tecnológico e inovação, do emprego e das exportações. Esta é a convicção da AIMMAP, da CEVAL, da AEP e da CTP. O receio de aumentar o endividamento público levou o Governo a abdicar de 10,8 mil milhões em financiamentos do PRR, limitando com isso a disponibilização de capitais para as empresas.

Luís Ceia, Presidente da CEVAL, abordou as prioridades de execução do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência na última edição do Jornal Vida Económica. Ao Presidente da CEVAL juntaram-se ainda Rafael Campos Pereira, Vice-Presidente Executivo da AIMMAP , Luís Miguel Ribeiro, Presidente da AEP, e Francisco Calheiros, Presidente da CTP. Com uma agenda comum, as quatro Associações Empresariais ouvidas mostraram-se alinhadas na ideia de que o PRR deve focar-se em impulsionar o crescimento da economia e no apoio às empresas.