Mercado (act.): Austrália

Com uma área de 7 682 400 km2 (sexto maior país do mundo) e uma população de quase 25 milhões de habitantes, a Austrália posiciona-se como uma das quinze maiores economias a nível mundial e possui um elevado poder de compra, sendo, em 2017, o PIB per capita de 56 440 USD. Este país encontra-se nos vinte e um mercados mais competitivos a nível mundial, num total de cento e trinta e sete, segundo o ranking do Global Competitiveness Report 2017-2018 (World Economic Forum).

A Austrália regista um crescimento económico ininterrupto há um longo período, contribuindo para isso a existência de abundantes recursos naturais, o crescimento da população e o elevado poder de compra dos australianos. O Governo procura manter a curva ascendente desse crescimento, centrando agora a sua política no investimento público nos setores das obras públicas e da defesa e no reforço da aposta nos serviços. O crescimento da economia australiana desacelerou ligeiramente de 2016 para 2017, passando de 2,6% para 2,3%. Prevê-se um acréscimo do produto interno bruto de 2,5% para 2018.

A Austrália foi o 23º exportador mundial, o 22º importador e o 9º recetor de IDE (investimento direto do exterior) em 2016.

No relacionamento económico bilateral, a Austrália ocupou a 42ª posição no ranking de clientes das exportações portuguesas de bens em 2017, situando-se no 69º lugar enquanto fornecedor. As exportações portuguesas para esse país aumentaram de 2013 até 2017, sendo a taxa média de crescimento anual, nesse período, de 10,8%. O número de empresas portuguesas exportadoras de produtos para a Austrália tem vindo a aumentar, verificando-se um acréscimo de cerca de 39% em 2016, relativamente a 2012.

Ao nível das trocas comerciais internacionais, as autoridades australianas não exigem licenças para a importação da generalidade das mercadorias, embora para determinados produtos (ex.: produtos químicos; narcóticos, psicotrópicos e substâncias terapêuticas; produtos perigosos; e armas) seja necessário obter autorizações junto das entidades competentes. Estas limitações justificam-se por razões de saúde, segurança e ambiente, controlo das exigências técnicas ao nível das embalagens, etiquetagem e especificações técnicas, ou com vista ao cumprimento de acordos internacionais.