Polónia

Polónia

Mercado

– A Polónia é o maior mercado da Europa Central, com 38,3 milhões de habitantes (PIB per capita de 13 460 USD).
– Trata-se da 8ª economia da UE (23ª a nível mundial), apresentando boas perspetivas de crescimento a curto/médio prazo (4,2% em 2018 e 3,4% em 2019 segundo o EIU, ou seja acima da taxa média prevista para a UE). O mercado interno será o grande motor da economia polaca, prevendo-se uma evolução positiva das importações de bens e serviços no corrente ano (+7,5%).
– A Polónia foi o 8º maior importador e exportador de bens ao nível da UE, sendo a Alemanha o seu principal cliente e fornecedor (absorveu 27% das suas exportações e 28% das suas importações em 2017).
– Como parceiro comercial de Portugal, a Polónia foi o 14º destino dos exportadores portugueses de bens e serviços em 2017 (9º mercado cliente da UE). Em 2017, as vendas de bens atingiram 630,3 milhões de Euros e de serviços 213,5 milhões de Euros. O número de empresas que exportam para a Polónia aumentou para 1 328 em 2016 (INE), tendência que se deverá manter, traduzindo uma aposta crescente no mercado. A Polónia, com 38,3 milhões de habitantes, um PIB de 477 mil milhões de USD e um PIB per capita de 12 400 USD, é a maior economia do grupo dos países da Europa Central e Oriental que aderiu à União Europeia (UE), em 2004. Desde então, a sua transição para uma economia de mercado tem sido bastante rápida, assegurando o desenvolvimento socioeconómico do país, alicerçado no setor produtivo e na reorientação do comércio externo.
O crescimento real anual do PIB deverá ser de 3,2%, entre 2016 e 2020, bastante maior que a taxa média da UE, com a economia polaca a beneficiar da gradual liberalização do comércio internacional dos bens e dos serviços e da sua integração na UE. O investimento direto do exterior (IDE) tem tido, também, um papel relevante na reestruturação e modernização da economia, contribuindo, de forma significativa, para a transferência de tecnologia, o dinamismo da economia, o aumento da produtividade e a reorientação do comércio externo.
Em 2017 e 2018, o mercado interno será o grande motor da economia polaca, a par do crescimento dos setores industrial e da construção, prevendo-se, ainda, uma evolução positiva das suas exportações para a zona do Euro. A localização geográfica da Polónia posiciona-a também em vantagem no processo da deslocalização de empresas alemãs, e de outros parceiros comunitários, permitindo-lhe também minimizar a concorrência da China e da Índia.
A sua localização estratégica e as boas perspetivas de crescimento, suportado por uma procura interna dinâmica, tornam o país num mercado com potencialidades para o reforço das exportações portuguesas.
As máquinas e aparelhos ocuparam a 1ª posição nas nossas exportações para a Polónia (23,4%), em 2016, seguindo-se os produtos agrícolas (12,9%), as pastas celulósicas e papel (12,0%), os veículos e outro material de transporte (9,5%) e os plásticos e borracha (8,2%), ou seja cerca de 66% do montante global das exportações. Em termos de importações, as máquinas e aparelhos situaram-se, também, na 1ª posição (28,6%), seguindo-se o agrupamento relativo a outros produtos (18,9%), os veículos e outro material de transporte (14,5%), os produtos agrícolas (8,6%) e os produtos químicos (8,1%), totalizando 78,7% do valor global importado da Polónia.
Ao nível do investimento externo, a Polónia, desde a adesão à UE, tem vindo a implementar reformas para facilitar o ambiente de negócios, como, por exemplo, a possibilidade de constituição de sociedades de responsabilidade limitada (as mais utilizadas pelo investidor externo) por via eletrónica e num prazo de 24 horas, melhorias legislativas para uma mais rápida agilização dos procedimentos de registo de sociedades (novas ou já existentes), e um novo diploma legal relativo à restruturação de empresas em dificuldades económicas.
Em termos de condições legais de acesso ao mercado, a Polónia apresenta um regime jurídico adaptado ao ordenamento comunitário, embora com algumas particularidades. De um modo geral, nenhum setor se encontra vedado à iniciativa privada, não sendo, igualmente, impostos quaisquer limites ou restrições quanto à participação externa, podendo as empresas ser detidas na sua totalidade por capital estrangeiro.
A Polónia disponibiliza, entre outras, ajudas governamentais ao Investimento nos setores prioritários (automóvel, eletrónica e eletrodomésticos, aviação, biotecnologia, produtos alimentares e I&D), fundos estruturais comunitários (para os setores das infraestruturas e ambiente; conhecimento, educação e desenvolvimento; e inovação e crescimento), bem como Zonas Económicas Especiais e Parques Industriais e Tecnológicos com condições especiais para o estabelecimento de novas empresas, principalmente de dimensão pequena e média.
Em termos de condições legais de acesso ao mercado, a Polónia apresenta um regime jurídico adaptado ao ordenamento comunitário, embora com algumas particularidades. De um modo geral, nenhum setor se encontra vedado à iniciativa privada, não sendo, igualmente, impostos quaisquer limites ou restrições quanto à participação externa, podendo as empresas ser detidas na sua totalidade por capital estrangeiro.
A Polónia disponibiliza, entre outras, ajudas governamentais ao Investimento nos setores prioritários (automóvel, eletrónica e eletrodomésticos, aviação, biotecnologia, produtos alimentares e I&D), fundos estruturais comunitários (para os setores das infraestruturas e ambiente; conhecimento, educação e desenvolvimento; e inovação e crescimento), bem como Zonas Económicas Especiais e Parques Industriais e Tecnológicos com condições especiais para o estabelecimento de novas empresas, principalmente de dimensão pequena e média.
No que diz respeito à presença portuguesa, esta conta, correntemente, com cerca de nove dezenas de investidores, distribuindo-se, sobretudo, pelos setores da construção e obras públicas, materiais de construção, têxteis, distribuição, consultoria, produtos alimentares e imobiliário.
Porquê a Polónia e a temática do E-commerce?
– Relativamente ao mercado polaco de comércio eletrónico, está avaliado em 40 mil milhões de PLN, equivalendo a cerca de 9,5 mil milhões de Euros.
– Os sectores e produtos mais transacionados por este canal são o do vestuário, calçado & acessórios lifestyle, tecnologias de informação, media & entertainment e casa & jardim. Atualmente, na Polónia, o setor da moda desperta muito interesse, especialmente entre os jovens do sexo masculino, que gostam de experimentar novas tendências, valorizam o estilo, o design, sendo que as marcas de nicho estrangeiras exercem um fascínio particular nesta classe de consumidores.
– O comércio de retalho nos centros comerciais e a venda online encontram-se numa fase de constante sinergia, influenciando os hábitos dos consumidores. Estima-se que cerca de 78% das lojas polacas de venda online tenham aumentado as suas vendas, das quais 45% registaram aumentos superiores a 20% (fonte E-commerce Standard 2016).
– Quem vende na rede são os gigantes, mas também lojas de nicho e até os bloguers. De acordo com um estudo recente, em 2017, 54% dos utilizadores polacos de internet compraram online (comparado a 50% em 2016), representando cerca de 15 milhões de pessoas.
– As perspetivas para o e-commerce polaco em 2018 são muito otimistas. O valor do mercado do comércio online polaco aumentará 23% em 2018, podendo até ultrapassar os 50 mil milhões de PLN. Projeta-se que em 2020 este valor alcançará os 70 mil milhões de PLN.

+ sobre a Polónia

22/05/2018

Fonte:AICEP

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