Eleições legislativas e tarifas dos EUA foram assuntos em debate
Com várias preocupações em cima da mesa, empresários do Norte de Portugal juntaram-se num almoço que decorreu em Viana do Castelo, onde debateram o futuro e os desafios das empresas portuguesas. As tarifas impostas pelos EUA e as eleições legislativas antecipadas que podem afetar o rumo da economia foram temas abordados.
Com a presença de vários empresários do próprio concelho vianense, estiveram neste encontro o presidente do Conselho Geral da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José Manuel Fernandes; o administrador com o pelouro das empresas do Novo Banco, Luís Ribeiro; o presidente da direção da CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho, Luís Ceia, e o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Ricardo Arroja.
Para os empresários, uma das maiores preocupações é o futuro do país tendo em conta a realização de novas eleições legislativas. Afirmam que o Estado português não facilita a vida aos empresários que se esforçam diariamente para conseguir levar mais longe as empresas face a tanta burocracia interna que consideram ser “um dos maiores entraves ao investimento”.
No que toca às exportações, há preocupações mas acreditam que o impacto será residual para os produtos nacionais, pois as vendas de Portugal para os EUA “representam 6,9 por cento”, de acordo com o administrador do Novo Banco com o pelouro das empresas, Luís Ribeiro. Já para o presidente do Conselho Geral da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José Manuel Fernandes, é necessário “afinar melhor as estratégias empresariais”, o que levará as empresas portuguesas a terem que procurar outros mercados e também novos fornecedores e que mesmo não sendo um “trabalho fácil (…) é possível porque os portugueses sempre conseguiram”.
O almoço debate aconteceu em Viana do Castelo promovido pela AEP, o Novo Banco, em parceria com a CEVAL e com o apoio do Jornal Expresso, da APDL e da COFACE, dá continuidade ao projeto Portugal Export +60’30 que tem como objetivo identificar formas para que se atingir 60 por cento de exportações no PIB até 2030.







