Caminha
Foi lançado a 8 de agosto, o concurso público para a concessão do Forte da Ínsua, em Caminha, ao abrigo do programa Revive.
Os investidores interessados têm 90 dias para apresentar propostas, até 6 de novembro de 2019.
O Forte da Ínsua é uma fortificação marítima abaluartada, com planta estrelada irregular, cuja construção inicial remonta a 1392. Possui no seu interior um convento, de origem franciscana, erigido na mesma altura, tendo sido ampliado e restaurado nos séculos seguintes.
O Forte assumiu a forma atual, com cinco baluartes e revelim, durante a remodelação que ocorreu entre 1649 e 1652, que coincidiu com o período da Guerra da Restauração. Desde 1834, ano de extinção das ordens religiosas, que o Forte da Ínsua foi apenas ocupado pelo Exército, tendo o seu último governador sido nomeado em 1909.
O imóvel localiza-se num ilhéu, a Ínsua de Santo Isidro, na foz do Rio Minho, junto à fronteira com Espanha, sendo acessível através de barco. No seu interior conta com um poço de água doce, algo raro – só existem outros dois poços de água doce no mar em todo o mundo.
O Forte da Ínsua será concessionado durante 50 anos para exploração para fins turísticos.
Este é um dos 33 imóveis inscritos no Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se com este programa valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país.
Recentemente foi lançada a segunda edição do Revive, com 15 novos imóveis, 7 dos quais no interior.
Este é o 18.º concurso a ser lançado no âmbito do Revive. Além deste, atualmente estão abertos os concursos para a concessão do Mosteiro de Lorvão, em Penacova, e do Castelo de Vila Nova de Cerveira.
09/08/2019
Fonte:Turismo de Portugal