VAMOS DAR LUZ A MOÇAMBIQUE

As associações monárquicas Causa Real de Viana do Castelo e Braga lançaram a campanha “Vamos dar luz a Moçambique”, de recolha de velas e lanternas para apoiar a população atingida pelo ciclone Idai.

“Sabemos que a eletricidade vai ser reposta na Beira, em breve, mas nas aldeias a maior parte da população ficou sem geradores, arrastados pelas enxurradas. Esta é uma ideia simples, dar luz às pessoas”, explicou José Aníbal Marinho, da comissão executiva da Causa Real de Viana do Castelo.

Na origem desta ação solidária está, segundo o representante, os “laços da lusofonia”: “Em 1907, D. Luís Filipe foi o primeiro membro da família real portuguesa a visitar Moçambique, levando consigo o decreto real que concedeu à Beira (originalmente chamada Chiveve) o estatuto de cidade”, referiu.

A campanha conta com a colaboração com a Associação Cultural Luso-Moçambicana, a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e a empresa Paínhas, instalada em Viana do Castelo.

José Aníbal Marinho adiantou que a recolha vai decorrer durante as próximas duas semanas, podendo vir a ser alargada a outros distritos do país.

“Neste momento, temos pontos de recolha em Braga, na igreja da Lapa, e em Viana do Castelo, na sede da CEVAL e do grupo Paínhas ou nas instalações da empresa, na zona industrial de Neiva”, especificou.

Segundo o responsável, “quem pretender ajudar financeiramente a recuperação daquela região poderá encaminhar o donativo para uma conta bancária da Fundação Igreja que Sofre”.

“Na última sexta-feira, a Fundação Igreja que Sofre enviou para o bispo da Beira 30 mil euros”, adiantou.

ANDREA CRUZ

25 MARÇO 2019, 12:45