A mais adequada resposta ao COVID-19: Um Associativismo pujante e vigoroso.

Vivemos um período sem precedentes na sociedade portuguesa, europeia e mundial. Este assomo pandémico tem posto a descoberto as dificuldades de gestão e liquidez de muitas empresas portuguesas.

Esta realidade não poderia deixar de se espelhar também no Alto Minho, que tem sentido esta realidade – à semelhança de outras regiões do país – de forma muito característica.

Implantado na zona de fronteira mais ativa e dinâmica de Portugal, o Alto Minho tem sido duplamente lesado pela ímpar e histórica relação com a Galiza que foi agora temporariamente suspensa.

Indiferentes a tudo isto, temos assistido a uma verdadeira revolução do tecido empresarial associativo. Das poucas coisas boas que esta crise nos trouxe, foi ter o condão de reativar e exibir o valoroso trabalho diário que as Associações Empresariais têm desenvolvido em prol das empresas da nossa região.

ACIAB, ACICMM, AEPL, AEV e AEVC, têm-se multiplicado em iniciativas para dar o premente conforto que este momento exige.

A Associação Comercial dos Arcos de Valdevez e Ponte da Barca distribuiu gratuitamente 2000 viseiras de proteção facial pelo comércio local para retomar a atividade em segurança e com muita esperança no futuro.

Paralelamente a ACIAB lançou ainda o site comerciotradicional.aciab.pt, que faz o mapeamento de todo o comércio local de Arcos de Valdevez e Porte da Barca para mostrar que todos juntos conseguimos ultrapassar esta crise económica e social, mostrando através do mesmo, que podemos adquirir produtos de qualidade nas lojas destes concelhos.

A Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço tem-se desdobrado em esclarecimentos e aclarações sobre as medidas à disposição das empresas daqueles concelhos raianos.

Também a Associação Empresarial de Ponte de Lima se reinventou durante este período. O seu Centro Qualifica permanece em atividade em regime de teletrabalho, e a sua assistência aos empresários deste concelho permanece – com as necessárias medidas de salvaguarda – inalterada.

Com um trabalho menos visível, mas com uma dinâmica igualmente assinalável, a Associação Empresarial de Valença, através do seu Presidente Orlando Oliveira e do seu Vice-Presidente Carlos Triquete, tem também assumido um valoroso papel numa região que tem sofrido de forma muito peculiar o fecho das fronteiras.

Por último, destacamos o trabalho desenvolvido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo, que em conjunto com o Município de Viana do Castelo anunciaram que estão a desenvolver um Plano de Recuperação e Reativação Económica para mitigar impacto do COVID-19, para além da implementação do selo de segurança ‘Comércio Seguro’, que atesta o cumprimento das regras de segurança e será distribuído com um guia diferenciado por setor, de acordo com as normas de segurança instituídas pelo Governo de Portugal.

A AEVC apresentou ainda a plataforma www.vianamarket.pt, que permite a comercialização, cobrança e expedição dos produtos dos empresários vianenses, permitindo aos empresários expandir o negócio para o mercado online, a compra de produtos locais sem filas e tempos de espera e divulgar o comércio tradicional da cidade de forma mais visível, acessível e atrativa.

Sabendo que não podemos jamais considerar como válidas as premissas que nos trouxeram até este momento e até esta realidade económica e empresarial, não poderemos escamotear a importância da resposta que o associativismo e as Associações Empresariais do Alto Minho têm oferecido às empresas da região.

Nunca como hoje o Associativismo foi tão importante e necessário. E a resposta que temos dado apraz-nos de satisfação e jubilo.

A todas as valorosas empresas do Alto Minho, dizer-lhes que jamais enfrentarão esta guerra sozinhas, pois têm um exército de Associações e técnicos Associativos ao vosso dispor para a linha da frente desta batalha.

“Estarmos reunidos é um começo,
Permanecer-nos juntos é um progresso,
Trabalharmos juntos é um sucesso.”
Henry Ford


Estamos juntos. Somos Alto Minho