Foi no passado domingo, na edição da revista Notícias Magazine do JN, que Luís Ceia, Presidente da CEVAL, abordou a questão do crescimento do investimento no Alto Minho.
Convidado a comentar o ‘crescente fascínio dos galegos pelo mercado laboral do norte de Portugal’, o Presidente da Confederação Empresarial do Alto Minho expôs um conjunto de questões que replicamos do artigo escrito a 12 de Janeiro:
Luís Ceia, presidente da Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e conhecedor profundo da região, no que ao mercado de trabalho diz respeito, expõe outras motivações para o fenómeno. “Desde logo, o forte desenvolvimento industrial que tem havido, particularmente nas regiões raianas, muito direcionadas para indústrias da componente automóvel. Se olharmos para a estatística, para os dez últimos grandes investimentos que houve nesta região [que inclui a Galiza e o norte de Portugal], nove foram feitos em Portugal.”
E porque é que o nosso país reúne condições que favorecem o investimento? Por uma multiplicidade de fatores. “Os salários mais baixos que se praticam cá, a crescente qualificação dos nossos recursos humanos, a questão dos fundos comunitários atribuídos às regiões de convergência, que ainda é o caso do norte de Portugal”, enumera o líder da CEVAL, que aponta também vantagens ao nível – da (menor) burocracia. “Isto é uma opinião mais pessoal, mas acho que o facto de no norte de Portugal falarmos de cidades com pequena e média dimensão gera uma maior proximidade. Por exemplo, temos presidentes de câmara que fazem questão de ir buscar os investidores ao aeroporto e de lhes mostrar a cidade.”