Com cerca de 43,8 milhões de habitantes, a Argentina foi a 21ª economia mundial e a 3ª da América Latina, em 2016.
O país tem a segunda maior área e um dos PIB per capita mais elevados entre os países da América do Sul, boas infraestruturas e uma população com um elevado nível de literacia.
A Argentina possui uma produção agrícola muito orientada para a exportação (com um dos solos mais férteis do mundo – as planícies do Pampas – que se destacam pela alta produtividade de cereais), uma indústria de base diversificada e uma grande riqueza de recursos naturais, particularmente chumbo, zinco, estanho, cobre, minério de ferro, manganésio, petróleo e urânio.
Estima-se que a economia argentina venha a crescer 2,7%, em 2017, e 3,3% em 2018, após ter contraído 2,2% em 2016. Com a vitória nas eleições legislativas intercalares, a 22 de outubro último, o Presidente Macri procedeu a uma mini remodelação governamental e anunciou novas medidas de política económica para, através da reforma fiscal, continuar a reduzir os desequilíbrios, tornando o sistema fiscal mais equitativo, promovendo o investimento e o emprego e diminuindo a pressão fiscal.
A Argentina foi o 46º importador mundial de bens, em 2016, e o 43º exportador. Segundo as previsões da EIU, as importações argentinas de bens e serviços deverão registar um crescimento de 1,3% no corrente ano e de 3,0%, em 2017 e 2018. O Brasil foi o seu maior cliente e fornecedor de bens.
No que se refere ao investimento direto estrangeiro (IDE) captado pela Argentina, este atingiu cerca de 5,7 mil milhões de USD em 2016, colocando o país como o 42º recetor de IDE a nível mundial, com uma quota de 0,33% do total (dados da UNCTAD).
No último ano, o conjunto das exportações portuguesas de bens e serviços para a Argentina atingiram cerca de 115 milhões de euros (-0,2% face a 2015). As exportações portuguesas de bens para o mercado cresceram em média 24%, entre 2012-2016, enquanto as de serviços registaram um aumento médio de 24,5%, no mesmo período.
No âmbito da região da América Latina, a Argentina posicionou-se, em 2016, como nosso 3º cliente de bens (depois do Brasil e do México) e como 4º fornecedor, atrás do Brasil, Colômbia e México. Nesse ano, registou-se uma concentração das exportações em três grupos de bens: combustíveis (41,4% do total), madeira e cortiça (19,8%) e máquinas e aparelhos (13%), que representaram 74,2% do total vendido à Argentina.